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Número de casos de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti aumentou em Várzea Grande (MT)

 
Entre os meses de janeiro e outubro, foram registrados mais de 4.800 casos. Durante 2016, a maioria dos casos foi de zika vírus. Mosquito Aedes aegypti transmite o vírus da zika, dengue e chikungunya
John Eisele/Colorado State University Photography
Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, teve aumento nos números de casos notificados de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, em relação ao mesmo período de 2016, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Mais de 4.800 casos foram descobertos.
Entre os meses de janeiro e outubro, foram registrados 4.820 casos, segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Várzea Grande. O aposentado Orcino Nunes explica que no Bairro Mapim, onde ele mora, existem muitos locais que estão cobertos pelo matagal e que as pessoas utilizam aquele espaço para jogar o lixo. “Isso causa um desconforto para toda a população, pois fica tudo sujo”, disse.
O presidente da Associação de Moradores do Bairro Mapim, Arado Ângelo Nascimento, afirma que os moradores jogam lixo em terrenos baldios, o que contribui com a proliferação do mosquito Aedes aegypti. “Moradores do próprio bairro jogam lixo nos lugares que estão vazios”, afirmou.
Segundo ele, faltam materiais de trabalho para os agentes de endemias, que atuam para eliminar os criadouros dos mosquitos. “Falta o medicamento para colocarmos na águaa e isso é muito grave”, contou.
O zika vírus, a chikungunya e a dengue são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. No caso da zika, a transmissão também ocorre de mãe para filho durante a gravidez e por via sexual. A dengue e a febre amarela são passadas apenas por meio dos mosquitos. No caso da chikungunya, possíveis outras formas de transmissão ainda são investigadas.
De acordo com o assessor técnico da Secretaria de Saúde, Juliano Melo, durante 2016 os maiores casos registrados no município foi de zika vírus. “Durante o ano passado, os maiores casos eram de zika vírus, mas no início deste ano a dengue e a chikungunya voltaram mais fortes”, avaliou. Fonte: g1 Read More 

 

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