O deputado estadual Júlio Campos (União Brasil), cacique político da segunda maior cidade do Estado, Várzea Grande, entoou coro às críticas sobre o andamento das obras do Bus Rapid Transit, o BRT, que acontecem na cidade há mais de um ano. Conforme o parlamentar, as obras realizadas ao longo da Avenida da Feb, principal via da cidade, “não avançam” e causam um transtorno gigantesco aos munícipes.
Em entrevista à imprensa, Júlio lembrou que, assim como a construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ainda em 2014, que sequer foi concluída, o anúncio das obras do BRT causou euforia, mas prejudicam o tráfego e os comerciantes que estão localizados ao longo da via.
“Anunciaram o VLT, houve uma grande euforia, mas um fracasso total. Quebraram Várzea Grande em peso, destruíram tudo, faliram empresas e comércio. Mas, Várzea Grande sobreviveu. Agora, tem o BRT, quebraram novamente tudo e não sai a obra. Não vai para frente, nem para trás. Tudo que faz de manhã quebra de tarde, a cidade tem sofrido muito com essas obras que beneficiarão Cuiabá, mas repercute é no “lombo” dos várzea-grandenses”, disse Júlio.
As obras do BRT iniciaram em abril do ano passado, pelo trecho correspondente à cidade de Várzea Grande. A previsão de entrega seria de nove meses, findando em janeiro de 2024. No entanto, o prazo acabou postergando para o mês de maio e, por fim, até meados de agosto.
Em Cuiabá, a construção do modal iniciou em janeiro deste ano e já foi alvo de diversas “judicializações” provocadas pela Prefeitura de Cuiabá, defensora do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
CRÍTICAS NA EXECUÇÃO DAS OBRAS
No mês de abril, o próprio governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), já havia criticado o ritmo de andamento das obras do BRT em Cuiabá e Várzea Grande. Em entrevista à imprensa, Mauro disse que os prazos determinados ainda durante a licitação do projeto não estão sendo integralmente cumpridos pelas empreiteiras e chegou a citar a possibilidade de uma futura rescisão contratual.
O governador disse que o Estado vem “apertando” as empresas para se atentarem ao cronograma. Além disso, não descartou a rescisão contratual de contrato com as empreiteiras.
“Nós estamos apertando as empresas para que cumpram o contrato e entregam dentro do cronograma pactuado. O contorno norte também não está me agradando. É um contrato que já disse para a secretaria apertar o pé ali. […] Se a pena for rescisão, nós vamos rescindir, como já fizemos com vários empreiteiros que não cumpriram com o prazo ou com a qualidade”, declarou.
Fonte:Notícias Verdade MT – Não é só notícia, é verdade! Read More